Parece complicado e, ás vezes, é. Na organização da lista de prendas de Natal para levar na mala, o volume e o peso são o grande quebra-cabeças de quem quer manter as tradições a que está habituado.
Para mim, há alguns detalhes a ter em atenção, sobretudo quando se tem todo aquele cuidado de ler as cartas que os filhos escrevem ao Pai Natal e os catálogos das lojas ficam á vista, com grandes círculos fluorescentes e páginas com os cantos dobrados: mensagens que não passam desapercebida.
Deixo-vos aqui algumas dicas que costumam funcionar para mim e espero que também vos ajudem a vocês!
1. Planear!
Façam uma lista de prendas de Natal, que vão atualizando sempre depois de cada ida às compras: eu não confio a 100% na minha memória durante esta época. Anotem também quem compra o quê, no caso de terem a ajuda de alguém.
2. Antecipar!
Cuidado com os prazos das compras online: houve um Natal em que, inexplicavelmente, recebi duas prendas encomendadas só em meados de Janeiro. Decidi que ou não comprava mais prendas assim, ou fazia as compras online em Outubro. E vale a pena enviar a encomenda para o destino onde vão ficar no Natal.
E não há anjo que nos valha para ajudar a enfiar caixas quadradas numa mala de viagem: durante estas férias de Verão em Portugal, comprei todas as prendas para as crianças da minha lista de Natal, pois, em geral, são os mais pequenos que “ocupam mais espaço”. Assim, escolhi à vontade sem nenhuma restrição de tamanho nem peso e foi um prazer! Ficou tudo em Portugal com etiquetas para não haver confusão e registado na minha imprescindível lista de prendas de Natal. Eu sei que é difícil, mas, se for possível para vocês, aproveitem para fazer as vossas compras de Natal durante as viagens que fazem a Portugal ao longo do ano.
No momento de fazer e desfazer as malas de viagem, não é fácil esconder as prendas com toda a família na casa: embrulhem tudo em papel mesmo que se amachuque. Assim os adultos não ficam com a surpresa estragada e as crianças podem ter sempre uma justificação para uma prenda que vai embrulhada na mala. E se for necessário, embrulha-se de novo à chegada.
Quando certas lojas me propõem caixas de embrulho particularmente bonitas, se possível levo-as achatadas ou desmontadas no fundo da mala. Assim chegam inteiras ao destino.
3. Delegar!
E quando sabemos o que oferecer, porque não pedir mais perto da época, a alguém chegado para o fazer por nós no destino? Sobretudo para as prendas mais volumosas? Há sempre algum “elfo” disponível para nos ajudar em Portugal.
4. Improvisar!
Um truque de que eu e o meu marido somos adeptos, mas em exclusivo para nós os dois (acho que só funciona para adultos!): embrulho e ofereço a fotografia da prenda demasiado grande que comprei para ele, e deixo o verdadeiro embrulho escondido em nossa casa. Resulta mesmo e até sabe bem ter mais uma grande prenda para abrir ao chegar.
E não vale a pena decidir no último momento, que aquela comida gourmet que não deixa trancar o fecho da mala de viagem pode ir na bagagem de mão: já vi queijos e foie gras irem diretamente para o lixo na segurança do aeroporto. Não é um cenário bonito de se ver!
Já agora, se são daqueles heróis que ainda conseguem fazer as últimas prendas no duty free do aeroporto, por favor não se esqueçam dos sacos na bagageira da cabine do avião.
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