Maio: aceitávamos a nova realidade, ultrapassamos alguns dos obstáculos e começámos-nos a aperceber verdadeiramente que os planos tinham de ser readaptados. Os números baixam em Portugal. Há um regresso a uma nova normalidade. Nova Iorque continua preocupante em vários sentidos. (tema de conversa para outro artigo)
Junho: não podemos ir a Portugal. E agora? temos de reorganizar a nossa mente para a nova realidade. Fazer férias cá dentro. Preparar um horário de actividades para as crianças, incluir desporto e qualquer outra actividade física outdoor sem esquecer a continuação de estudos. Visitas a espaços abertos como parques, quintas ecológicas, praias e passeios marítimos. Passeios de bicicleta, kayaking e paddle board fazem parte da nossa lista. Redescoberta da natureza e de uma vida mais simples com uma maior interação com a vida suburbana. Jardinagem e cultivo de vegetais no nosso pequeno jardim. Cozinhar todos juntos. Ler e reflectir em conjunto. Discussão de várias temáticas. Jogos em família. Visualização de filmes no jardim. Visitas a casa de amigos de forma mais organizada, pequenos grupos e mantendo o distanciamento social.
No fundo, ajudamos o ambiente, consumimos menos (ainda há papel higiénico na despensa!) usámos muito menos o carro (menos poluição), focamo-nos mais nas experiências e vivências Interpessoais.
No fundo, estamos agradecidos por termos tido a oportunidade de nos reinventar, de nos readaptar e de puder usufruir deste nosso mundo tao lindo onde vivemos. E sempre continuando a ter a esperança num mundo melhor.