Para conduzir um carro em Malta basta ter a carta de condução portuguesa. Contudo, para mota é sempre preciso carta específica (não é como em Portugal em que até 50cc a carta de ligeiros é suficiente).
Os Malteses conduzem à Inglesa, o que no início faz alguma confusão. No entanto, com o tempo, o nosso cérebro habitua-se. São também meio doidos a conduzir, por isso, principalmente nas rotundas, convém estar atento: o facto de já se estar na rotunda não significa que, havendo um espaço, ninguém se “atire”. Os piscas também não são bem conhecidos pelos Malteses, e os que os usam muitas vezes é “pisca e trocar de faixa”, quase sem olhar. Assim, uma vez mais é bom ter atenção acrescida.
Dado o tamanho do país (que sem trânsito se atravessa em 45/50 minutos) não há portagens, scuts ou sequer auto-estradas. São maioritariamente estradinhas internas e uma ou outra bypass (estilo 2ª Circular).
Conduzir em Malta apresenta, no entanto, outro desafio: um teste diário a paciência para quem tem de o fazer em horas críticas. A maioria dos Malteses não usam autocarros nem andam a pé (e autocarros muito menos), pelo que a quantidade de carros e consequente trânsito consegue ser bastante significativo apesar das curtas distâncias que são percorridas.
Quanto ao estacionamento, convém realçar que:
– é gratuito na maioria dos locais (com algumas exceções, como Valletta);
– só se pode estacionar nas áreas delineadas a branco. As áreas a amarelo são proibidas (normalmente cargas e descargas ou lugares reservados) e as verdes ou azuis são reservadas a residentes de determinada área;
– em alguns locais há um género de arrumadores (nomeadamente ao pé das praias e em Blue Grotto) que tentam forçar que lhes seja dada moeda. No entanto, não é obrigatório dar tal contribuição, e isso está escrito em diversos locais dos estacionamentos em causa. Se não for ajudado por um destes senhores, não se sinta na obrigação de dar moeda pois não tem tal obrigação, é uma contribuição totalmente voluntária.
No geral, estacionar não é uma tarefa fácil (principlamente nas zonas mais turísticas) pelo que convém ir sempre mais cedo para os sítios de forma a garantir que se chega a horas.
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