De lés a lés pela costa Irlandesa.
São muitos os cantos e recantos da Ilha Esmeralda que merecem uma visita!
Quase a completar 10 anos de vivências neste pedaço de mundo que se cruza num dia, a lista de visitas a cumprir aumenta, ao contrário de diminuir. É difícil escolher uma lista, seja de 5, 10 ou 100 lugares a visitar!
Wild Atlantic Way
Desde que cá cheguei que sonho com o Wild Atlantic Way – WAW, um percurso de 2500 km pela costa oeste da Irlanda, que se estende de norte para sul, ou de sul para norte. Enquanto não surge a oportunidade de fazer o percurso de empreitada, vou deixando pinos no mapa, no que chamo de reconhecimento inicial.
Pode começar-se pelo sul, em Kinsale, pelo número 1 da Rua do Fim do Mundo! Foi uma estadia memorável, onde conheci um pedaço de costa rugoso, indomável e admirável. O facto de o WAW se estender pela costa é também motivo para saborear peixes e mariscos frescos, e percorrer as pitorescas vilas e aldeias, algumas quase perdidas em tempos imemoriais.
Em Kinsale, vale a pena visitar ainda o antigo Porto e o Forte de S. Jaime, bem encostados ao mar.
Kinsale
Há quem faça o WAW de empreitada, há quem selecione trilhos específicos e vá cumprindo km a km em pequenas viagens com paisagens de tirar o fôlego e que ficam na memória.
Quando se começa a percorrer o mapa, são tantas as ideias de visita: falésias de Moher, Ring of Kerry, as penínsulas de Dingle, Kerry, Connemara ou Beara, Galway são apenas algumas das sugestões.
Esta lista não é exaustiva, apenas um reflexo de alguns dos locais que já tive a oportunidade de visitar! A Irlanda presta-se a diversos tipos de visita: há itinerários citadinos, interiores, a costa e de tirar o fôlego. Ficam as sugestões para passeios em tempos de pandemia!
Viajar em tempo de pandemia
Certificado Digital Europeu
Para quem quer visitar a Irlanda, fica a nota sobre as restrições a viagens internacionais. O sector do turismo aguarda com ansiedade os primeiros visitantes para breve. Os irlandeses adoram viajar e com as restrições a viagens internacionais em vigor até 19 de Julho, o conselho das entidades de saúde pública e do governo é pensar em staycation, ou o “vá para fora cá dentro”portugues.
A partir de 19 de Julho, a Irlanda opera com base na apresentação do Certificado Digital Europeu – CDE, e espera-se maior fluidez na movimentação de passageiros e turistas no espaço europeu. Apesar das vantagens do certificado, este não é considerado um documento que garanta a realização de uma viagem.
Quem está vacinado, teve Covid e recuperou, está isento da obrigatoriedade da quarentena. Quem deseje viajar a partir desta data e não cumpra os requisitos, pode candidatar-se a um certificado mediante a apresentação de um teste negativo.
Quem viaja sem o certificado, terá obrigatoriamente que apresentar um teste PCR negativo realizado até 72 horas antes da partida. Nesta categoria incluem-se crianças entre os 7/18 anos e passageiros provenientes de países externos à União Europeia. Nesse caso, aplicam-se as restrições ao país de origem da viagem.
Para os passageiros que chegam à Irlanda de países externos à UE, o país alinha também pelos princípios do “travão de emergencia”, um mecanismo desenhado para responder em tempo real a mudanças ou aparecimento de novas variantes de Covid-19. Estes terão que apresentar testes PCR negativos e cumprir o período de quarentena.
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