Nascer na Holanda
Quando a filhota chegou e foi registada, recebemos logo uma série de marcações: Primeiro veio logo uma enfermeira a casa – basicamente cuscar as condições da casa, e ver se a criança é bem tratada ou não. Fazem o mesmo quando as mães ainda estão grávidas.
Recebemos também um pedido para enviar as vacinas que ela já tinha tomado. e foi marcada uma consulta, se não me engano para os 3,5 (até aos 4 anos, as crianças são seguidas num centro pediátrico, e têm consultas regulares. Nós, se não me engano, tivemos apenas duas, a dos 3 anos e 6 meses e depois a dos 3 anos e 9 meses. Depois disso é seguida no médico de família, ou melhor…vai ao médico quando há problemas, e fazem os rastreios de olhos e ouvidos na escola.
Em relação às vacinas, o calendário é mais ou menos similar ao calendário português: as vacinas são as mesmas, as datas é que são diferentes. No nosso caso, havia uma que em Portugal tinha levado no ano anterior e depois deveria levar o reforço quando fizesse 5 anos. Aqui o reforço era dado antes…Na consulta perguntei acerca disso, e levou logo o reforço….
Da minha experiência, fora o facto de receitarem paracetamol para tudo, tem tudo corrido bem, já precisei de tomar anti-histamínicos e a filhota já tomou antibiótico. O que nos bate com força é quando a filhota não está bem, temos de telefonar para o huisartspost, e a pessoa do lado de lá nos diz: I don’t speak english that well (Não falo inglês assim tão bem).
Por norma não há consultas nem análises de rotina. Já li, não sei onde, que fazer análises rotineiramente não traz grande benefício em termos de diagnóstico precoce, e como significa um custo acrescido ao estado, não são feitas. No entanto, existem rastreios nacionais. Quem se encontra nas condições de o fazer recebe uma carta em casa, para marcar.
No meu caso, quando fiz 40 fui convidada a marcar uma consulta no médico de família para fazer o rastreio do cancro no cervix. E penso que quando se é mais velho fazem rastreios de cancro no intestino.
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