Finalmente chegou o dia, o domingo de Páscoa que seria, este ano, passado em casa “como manda a lei”.
Há muito que nos andávamos a preparar para esta Páscoa diferente: cada um em sua casa, sem almoços de família ou a tradicional caça aos ovos que fazemos desde que me lembro.
Preparámos tudo ao pormenor para que o dia fosse diferente mas ótimo e assim foi. Almoço preparado no nosso (santo) terraço; almoço 100% preparados por nós, e tudo a que temos direito e que gostamos de ter para celebrar a Páscoa.
Além disso, sem estarmos com ninguém estivemos com todos, em várias chamadas e muito caos em todas elas, mas sentindo-nos um bocadinho mais perto de todos e lá fomos partilhando ementas, histórias e o entusiasmo dos mais pequenos a contar que tinham encontrado muitos ovinhos.
Terminámos o dia felizes e de coração cheio. Não houve o típico almoço em Azeitão com Tios e primos, não ouve caça aos ovos, diferente porque mais novos só em Portugal, mas foi mesmo um dia bom.
Claro que foi diferente, sem qualquer dúvida, mas isso não tem de significar menos bom, é só realmente o que foi: algo fora daquilo a que estamos habituados. E, neste momento, é o que tem de ser, não podemos ter os encontros e as festas a que estávamos habituados, mas podemos na mesma estar juntos, reinventar a forma de o fazer e adiar os abraços e beijinhos que, naturalmente, fazem falta.
Acabei o dia super feliz, como se de uma Páscoa normal se tivesse tratado, espero que por aí fora tenha sido o mesmo. Agora voltam os dias “normais” por casa, que esperemos que já não demorem muito a passar.
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