Ao mudarmos de país um dos grandes pontos a ter em consideração é, sem dúvida, a oferta escolar. Mas o que sabemos sobre isto?
Escola internacional: um requisito fundamental para nós
Uma das regras que seguimos é que só nos permitimos ir para locais que tenham oferta escolar internacional (escolas que sigam o programa francês, inglês ou americano, por exemplo, ou outros que interessem à família), e que tenham boas condições de segurança para todos.
Além da busca que fazemos sobre as coisas mais gerais sobre a cidade para onde vamos, começamos imediatamente a procurar em detalhe as escolas e a oferta imobiliária na internet. Depois de escolhida a escola, procuramos casa num local de fácil trajeto tanto para esta, como para o emprego.
No nosso caso, procuramos casa em paralelo com a empresa e coordenamos as listas de casas, senão demoram demasiado tempo a agendar visitas.
Por questões de segurança em certos países, algumas empresas podem colocar restrições geográficas, ou outras, na busca de casa e/ou a empregada também tem de ser aprovada pelos serviços de segurança.
Mas porque consideramos ser esta uma procura conjunta e dependente?
Este é um ponto que temos sempre em consideração e que gostamos de considerar como uma buscar conjunta. Na nossa ótica, é importante que as crianças criem as suas próprias rotinas num zona/local onde se sintam confortáveis e onde possam crescer de forma acompanhada, segura e a bom ritmo. Assim sendo, o trajeto escola/casa pode ser feito por eles ou até mesmo acompanhado por nós, estando estes inseridos num ambiente “confortável” e onde se vão sentindo em casa.
A importância da aprendizagem de novas línguas…
Como somos uma família multilingue, a língua nunca foi uma preocupação ou obstáculo e, está provado, quanto mais línguas se falam, mais fácil é aprender uma nova. O que observamos é que, em geral, as crianças ficam a falar a nova língua até ao final do 1º trimestre escolar. Se as escolas não têm um sistema de apoio em língua, há que os ajudar fora do horário escolar.
Os diferentes sistemas educativos
É muito importante escolhermos um método e sistema educativo mais adequado aos nossos filhos, para que possam aprender da melhor forma. Assim, o caminho percorrido até aos objetivos traçados será mais facilmente atingido e a qualidade do ensino será notória nos grandes feitos futuros.
Na nossa experiência pessoal, com os filhos em diferentes graus de escolaridade, é importante, para nós conhecermos as designações dos anos que frequentam nos diferentes sistemas escolares. Assim sendo, para nos conseguirmos guiar da melhor forma, consultamos sempre esta tabela comparativa dos ciclos escolares com referência ao sistema português, francês, suíço, inglês e americano, pois consideramos várias escolas no mesmo ano e pode sempre haver enganos na matrícula.
Com o nosso filho mais velho no 1º ano da universidade, vivemos o processo de candidatura para o ensino superior, tendo ele mudado de sistema de ensino e de escolas ao longo do seu percurso escolar. Achamos ser importante conhecer as opções que cada sistema escolar oferece e as restrições que cada um possa ter no processo de candidatura, a nível internacional.
Na nossa opinião, o ideal seria que os jovens não mudassem de sistema escolar a partir do momento em que começam a ter “opções” de matérias (pelos 13 anos) e, frequentarem os últimos 2-3 anos do liceu no mesmo estabelecimento, com estabilidade para o acesso ao ensino superior.
É importante não nos esquecermos que os hemisférios sul e norte, têm calendários escolares diferentes. Pode acontecer que, por 1 semestre, as crianças se adiantem ou atrasem um ano escolar. No entanto, regra geral, as escolas internacionais, como é o caso do liceu francês ou alemão, seguem o mesmo calendário no mundo inteiro.
Escolas internacionais: recomendamos?
Sim, recomendamos muito! Para quem vive em diferentes países com bastante frequência e tem essa possibilidade, está é uma ótima opção. Não só as crianças vão poder receber um acompanhamento mais direto, adequado às mudanças a que estão sujeitas, como vão poder conviver com diversas culturas e estudantes de vários cantos do mundo.
Assim, poderão ter uma educação baseada nos “standards internacionais”, com programas que oferecem aos alunos, estejam em que país estiverem, um ensino completo, acompanhado e de com uma qualidade considerável, dirigida a comunidade internacional.
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