Miúdos com educação internacional

Maria Teresa Rebelo Pereira

Primeira abordagem na minha educação internacional

Não tive uma educação internacional, mas tinha vontade de ir ver como era lá fora. Assim com 18 anos fiz a minha primeira experiência internacional ao ir estudar alemão, durante os meses de Verão para Viena de Áustria, e no terceiro ano da faculdade quis ir trabalhar, também durante os meses de Verão para a Alemanha.

Tenho na minha essência um lado de amar as descobertas e outro, totalmente oposto, o de me deixar estar no meu lugar ao sol.

Lembro-me de no meu 11 ano, ter ido a FIL, a Feira internacional das universidades, e lá estarem duas bancas com universidades em Inglaterra. Na altura fiquei fascinada com essa possibilidade, que logo caiu por terra pois não dominava o inglês. 

O desejo de dar uma educação internacional

A principal razão que me fez abraçar este modo de vida foi, sem dúvida, a educação internacional que poderíamos proporcionar aos nossos filhos. Não falo meramente em educação académica, mas sim em toda uma maneira de estar e ver as diferentes culturas, diferentes sociedades, o mundo. Mantendo sempre um carisma muito português. Esta oportunidade de estarem abertos ao mundo, dominarem mais de um idioma! E a isto chamo educação internacional. Apesar de esta decisão de siar do país ter um peso ainda maior pois o de educar no estrangeiro também traz muitas outras preocupações por não ser o caminho, que nós pais ja fizemos e por tal já o conhecemos.


Consequências de uma educação internacional

Contudo, quando eles são pequeninos nem nos passa pela cabeça, ou até passa, mas ainda não chega ao coração, que a partir do momento em que entram na Universidade vão deixar o núcleo familiar. Estes miúdos internacionais podem, eles próprios, escolher o país onde gostariam de estudar. Não é isto estupendo!?

Miúdos com educação internacional
Hoje digo mesmo que o João foi um privilegiado com a educação internacional

Este ano o meu filho mais velho entra na universidade, candidatou se a 3 países diferentes, onde em nenhum se fala a mesma língua! 

Efetivamente, ajudamos a que adquiram umas asas solidas e fortes para voarem longe, se assim o quiserem claro! Mas não posso deixar de admitir que, agora o meu coração de Mãe fica apertado com todo este processo.

UM BEM-HAJA, a estas novas tecnologias!

Deixo-vos um artigo que fala um pouco das dificuldades e das capacidades e ate da relação familiar que esta educação internacional oferece.


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