A importância da visita e de ter quem nos esclareça dúvidas antes da mudança
Tivemos a sorte de, na visita prévia que fizemos, a empresa que contratou o meu marido ter organizado um jantar para partilha de experiências, esclarecimento de dúvidas e prestação de informações relacionadas com a habitação e a escola, designadamente sobre a relação qualidade/preço entre as escolas privadas e as públicas (muito importante para quem, como nós, iria ter o estatuto de “locais”) e sobre as vantagens de escolher a residência em função da localização da escola. Assim fizemos e foi uma escolha acertada.
Neste mesmo jantar, os colegas alertaram-nos para o preço da carne e de outros bens alimentares, pelo que fomos ao supermercado para nos inteirarmos dos valores. Mesmo fazendo as contas gastamos sempre um pouco mais do que aquilo que tencionamos gastar. Apesar disso, notamos que temos muito mais qualidade de vida aqui do que tínhamos em Portugal, pelo que, estando o nosso objetivo atingido, a relação custo/benefício apresenta um saldo positivo.
As questões relacionadas com a mudança e respetivos custos foram resolvidas por negociação, tendo a empresa que contratou o meu marido assumido a totalidade das despesas.
As demais questões relacionavam-se com os seguros de saúde (que na Suíça são obrigatórios) e os impostos. Para quem vai ser contratado para trabalhar numa empresa fora do país, é importante fazer uma simulação prévia do vencimento líquido de impostos, para saber quanto vai ficar a ganhar.
Sim. No jantar que já referi
A barreira, língua estrangeira
O meu marido estudou no liceu Francês e fala e escreve fluentemente em francês.
Eu, apesar de ter tido francês na escola, sentia muitas dificuldades. Tinha medo de não perceber e de não me conseguir fazer entender nas coisas básicas do dia-a-dia. Como a Matilde ficou comigo em casa, a maior preocupação era o Martim que, felizmente, aprendeu rapidamente a fazer-se entender e a falar ao fim de seis meses, para o que poderá ter contribuído o facto de ver os desenhos animados em francês, apesar de só falarmos português em casa.
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