Como sabem sou mãe de 3 rapazes, com intervalo de idades bem amplo, especialmente o mais novo que é completamente da geração “crianças e écrans”.
Nos dias de hoje, todas as crianças, já desde a primeira infância, vivem atraídas pelos tablet, o que alguns de nós, pais, vemos como um problema.
Pela experiência que tenho o facto de viver fora de Portugal aumentou o tempo que os meus filhos (principalmente os mais velhos) passam nos ecrãs. Digo isto porque fizemos a primeira conta de Skipe para o mais velho (na altura 10 anos de idade) quando nos mudamos para a Australia para ele poder conectar com os amigos que ficaram na Suíça.
Se do meu primeiro filho eu já achava desafiador esta gestão de ecrãs, agora no mais novo é algo muitas vezes mesmo difícil de gerir.
Notei uma enorme diferença de como os 3 passaram tempo nos ecrãs enquanto pequenos. Gerações muito destintas em termos de era digital. A pandemia veio acerbar esta ligação dos mais novos ao ecrãs e para reverter esta situção tive de ser determinada e imparcial.
As regras cá de casa para crianças e écrans.
- Refeições sem televisão
- Ipad, wii, DS, Nintendo só em dias específicos, pré determinados e só final de dia antes de jantar, isto porque se permitir assim que chegavam da escola é uma guerra para terminar e fazer algo diferente,
- tempo previamente acordado e nunca pode ultrapassar uma hora,
- até aos 15 anos peço para me mostrar o que estão a ver e também mensagens de grupos,
- nos mais velhos tinha o cuidado de ter o ecrãs do computador de maneira a quando eu passava conseguisse ver o que estavam a fazer.
- dou preferencia a que vejam filmes e séries na sala e incentivo a que nao vejam sozinhos no computador no quarto.
Claro que estas regras vão variando com a idade e com a evolução das tecnologias e mundo digital. Ainda esta semana conversava com o meu filho do meio sobre a idade de ter o primeiro telemóvel. Isto porque o mais velho teve o primeiro telemóvel aos 15 anos, o do meio aos 13 anos e o mais novo que agora tem 8 anos, até quando vou conseguir que não tenha telemóvel!?
Uma outra realidade à medida que se aproxima a adolescência é que as crianças, mesmo aquelas gostam de ler e tem hábitos de leitura (os meus filhos), começam a passar os tempos livres agarrados a Playstaion, Xbox. No entanto não se preocupem, as crianças fazem estas pausas e quando se tornam mais maduras volta para para os livros.
Deixamos-vos um link com algumas “regras” que podem ajudar a contornar a situação.
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