Os restaurantes não são um negócio tão vulgarizado como em Portugal pois tudo é bastante caro, desde a renda, o pagamento aos empregados, que obedece a um mínimo hora estipulado pelo estado. Logo, uma ida ao restaurante com uma refeição de carne ou peixe (pouca opção de escolha), uma bebida e sem sobremesa pode custar cerca de 60 €/ pessoa.
Culturalmente, na Noruega dá-se enfase à festa/ jantarada em casa onde normalmente, os amigos levam uma coisa ou outra e, mais importante ainda, uma garrafa de vinho. Esta é outra questão, pois quando se quer comprar uma vasta variedade de carne, detergentes OU álcool o destino é Suécia. Para nós, geralmente 1 ou 2 vezes por ano é destino obrigatório mas, tenho que confessar que já não vamos há quase 2 anos pois a viagem de 4 horas (ida e volta) custa um bocadito e é cansativo. Para além de que, uma pessoa em algum ponto desta aventura, tem que perder o amor ao dinheiro e cingir-se ao que há. Tal como render-se ao custo de vida do país onde vive.
Estas “viagens” à Suécia são de tal maneira populares entre a população norueguesa que têm um nome – harrytur. É qualquer coisa como “viagem dos parolos”, que se deslocam para conseguir descontos e bons negócios, ou seja, comprar muito por pouco ou, neste caso, por menos. É relevante realçar que mesmo comprando na Suécia, não nos podemos esquecer que temos que regressar à Noruega e que as cotas de álcool (o álcool que é permitido comprar) ainda tem que responder às leis norueguesas.
Cada pessoa pode entrar no país com 3 litros de álcool mas, isto também tem a ver com o volume de álcool, ou seja, se uma pessoa entra com uma garrafa de uma qualquer bebida licorosa de 75 cl (whiskey, vodka, etc.) não significa que possa levar mais umas quantas de vinho ou cerveja até perfazer os 3 litros. Nós utilizamos uma aplicação para controlar https://www.toll.no/ mas por exemplo, no ano passado viajámos de carro para Portugal no verão e claro que trouxemos mais álcool do que é permitido e pagámos as taxas correspondentes ao excesso antes de entrar na Noruega e sinceramente, quebrar as regras não compensa minimamente o risco de se ser apanhado a infringir a lei.