Budapeste é uma cidade cosmopolita, que tanto atrai estrangeiros que fixam residência mais no longo-termo, como pessoas que aproveitam a capital Húngara em períodos mais curtos – como estudantes de Erasmus ou nómadas digitais.
Os portugueses não são exceção e, também eles, encontram em Budapeste a sua casa fora de Portugal. No entanto, Budapeste não é uma cidade como Paris, Lausanne ou Toronto, em que é impossível não notar a presença Portuguesa.
Pelo contrário, no primeiro ano em que vivi em Budapeste não conheci nenhum Português – verdade seja dita, também não procurei que isso acontecesse. Mas um dia soube da existência de um meet-up Português e foi aí que as coisas começaram a mudar.
Antes da pandemia, este meet-up acontecia a cada duas semanas e atraía entre 10 e 30 pessoas, pessoas essas que iam variando a cada encontro. Na verdade, os Portugueses constituíam cerca de um terço dos presentes, sendo outro terço constituído por Brasileiros e o restante por Húngaros falantes de Português.
A pandemia pôs os encontros em pausa, mas nos últimos meses tem havido algumas tentativas de reanimar os encontros lusos. A melhor forma de se manter a par dos eventos é juntar-se ao grupo de Facebook “Portugueses na Hungria”.
Em relação a restaurantes Portugueses na cidade, a oferta é limitada. Há dois restaurantes com estrela Michelin, cujos chefs são Portugueses e que servem comida com inspiração nacional: Essência e Costes.
Há ainda um outro restaurante Português, Csali Tó, mais “do dia-a-dia”, mas que fica consideravelmente afastado do centro da cidade.
Durante uns anos existiu uma pastelaria Portuguesa de qualidade, que fechou durante a pandemia.
No que diz respeito à cultura, por vezes é possível assistir a filmes Portugueses em mostras de cinema ou em eventos organizados pelo Instituto Camões, que também está presente em Budapeste.
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