Nós já estabelecemos como é a melhor forma de organizamos a mudança. Normalmente, o meu marido vai primeiro para o destino, e o resto da família fica a acabar o fim do ano escolar. Já vivemos esta situação entre 2 e 6 meses, mas o ideal são mesmo os 1-2 meses.
Funciona muito bem pois, enquanto um prepara a chegada ao novo país (com a escolha da casa, a realização dos contratos de serviços, a finalização de alguma documentação na escola, a legalização da família no país, os telefones, etc), o outro fica no país de origem a tratar da partida (organização da mudança, a anular os contratos, a fazer as últimas consultas de controlo da família no dentista e no pediatra, etc), para que haja um mínimo de preocupações e assuntos pendentes á chegada.
A mudança de casa é tomada a cargo pela empresa desde a embalagem ao transporte. Há sempre uma visita prévia para avaliar o volume da carga e se existem objectos com requisitos especiais (ex.: um piano ou obras de arte). A parte mais fastidiosa é preparar a informação para o seguro de transporte, mas o nível de detalhe pode variar consoante a empresa ou o país. Convém guardar sempre estes documentos para a próxima mudança.
Também existem particularidades em alguns países quanto ao transporte de álcool (mesmo na Europa), de armas ou objectos de carácter religioso (nalguns países árabes maioritariamente muçulmanos).
Nós viajamos com todo o recheio da casa e decidimos alugar a casa que tínhamos em Portugal, pois quando visitamos o país, ficamos com a família ou vamos para o hotel de férias. Há mais liberdade e, para nós, a casa é onde estamos juntos. A casa muda, mas é sempre a casa da família e é um fio conductor que nos dá estabilidade.
O aspecto positivo da mudança, é ser uma grande oportunidade para organizar o que temos: o que é para guardar, vender, dar, reciclar ou mandar fora: não vale a pena estar a ter trabalho a arrumar coisas de que já não precisamos.
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