A língua polaca está considerada a quinta língua mais difícil do mundo.
A ideia de ir viver um país onde não falamos a língua nem a percebemos foi, ao princípio perturbador e assustador, mas logo passou.
Chegamos a Kleszczów em setembro de 2011.
Kleszczów é uma pequena cidade industrial que fica localizada no distrito de Lodz, o segundo maior e mais importante da Polónia.
Era uma cidade maioritariamente habitada por população idosa mas as políticas governamentais, lentamente, alteraram isso. Além disso e graças à construção de edifícios modernos e apelativos aliado aos excelentes espaços verdes e à existência de uma das melhores escolas públicas do país, hoje em dia, é uma cidade com mais do que uma loja e com muita população jovem a querer fixar-se.
Quando cheguei a maior dificuldade que encontrei foi a língua, como seria expectável. Apesar de ser uma cidade industrial, com muitas empresas estrangeiras o inglês era pouco falado. As visitas diárias à única loja constituíam um desafio, especialmente quando tinha que falar… Apercebi-me que a linguagem gestual é, efectivamente, universal.
Com o passar do tempo, depois de termos instalado um programa de língua polaca no computador, Rosetta Stone onde eu estudava todos os dias, e por ser boa em línguas comecei a “arranhar” algumas palavras até que em janeiro de 2012 inscrevemo-nos num escola de línguas numa outra cidade perto e começamos a aprender polaco.
Escola de Línguas: Interlogos Belchatow.
Após dois ou três meses já falávamos e percebíamos alguma coisa. Eu continuei a aprender polaco por mais quatro anos, gostei muito.
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